sábado, 5 de janeiro de 2008
vida besta
Não há madrugada à espera de mim, vivo à espreita. Como se ouvisse melodia lamuriosa e te visse nesse sonho besta. Rôo as unhas e sigo lixando-as. Contei alguns dos meus segredos a uma parede que encosta na minha cama e que me faz companhia. Lembrei dos teus olhos de espanto quando eu disse te amar.. . vou levando a vida e um balde d'água lá pra cima. Meus olhos caem onde o céu principia, no sentido do sol, a nascer. Vi os olhos dela, ela a me encarar, fui arredia enquanto ardia o sol, uma agonia gris. Brisa tépida quase fresca, sinto quase alegria.. .
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