domingo, 30 de dezembro de 2007

Sem nome

Principiam aporrinhações :

- Tememos por ti, tememos.. .

Meu rancor treme, estrebucho. Sobe o sangue e sua folia de desastre. Toda vez algo quase repetido, mais um amargor. Que lhe diga :

- Nada demais faço, sou apenas um ser complicado e não-seguro.. .

E assim vai morrendo o apreço pelos dias, agonizando meu bem, agonizando. Agoniando até os fins, quase sempre iguais. Tudo o que lhe deseja e bem quer, tudo é redoma de coisa amorfa.. .
Tudo o que tenho para ti é o que não tem nome, endereço ou telefone; algo que é mais sublime e rasteiro; versos de paixão declamados não ao teu ouvido.. . jogados no ar que respiras.. .

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